BLOGNOTICIASDOBF.BLOGSPOT.COM (25.112) A obsessão é verde! PALMEIRAS vence o Santos e CONQUISTA O BI DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA

 RESUMÃO

Aos 53 minutos do segundo, quando a bola cruzou o ar do Maracanã, encontrou a cabeça do atacante Breno Lopes e foi descansar no fundo da rede do Santos, valeu a pena cada uma daquelas vezes em que o torcedor do Palmeiras disse aos amigos, gritou aos jogadores, sussurrou para si mesmo: 



“A Taça Libertadores é obsessão”. 


Neste sábado, o título tão desejado desde 1999, tão pedido nestes últimos anos, deixou de ser ambição para se tornar realidade: o Palmeiras é bicampeão da América. 


O gol da vitória por 1 a 0 nasceu quase no fim, logo após confusão entre Cuca e Marcos Rocha à beira do campo, e saiu da cabeça de um jogador improvável, quase desconhecido, chegado ao clube há menos de três meses – e, desde já, eternizado. 



O herói

No Palmeiras de Weverton, de Gustavo Gómez, de Rony, de Luiz Adriano, de Willian, de Felipe Melo, de Abel Ferreira, a história foi escrita por Breno Lopes, 25 anos, mineiro de Belo Horizonte, jogador que estava no Juventude na Série B e foi buscado em idos de novembro – sem alarde, como se fosse apenas mais um reforço em meio a tantos atletas mais famosos.



A confusão

O segundo tempo parecia acabado, pronto para a prorrogação, e de repente pegou fogo. 


Uma bola saiu pela lateral, Cuca foi pegar, Marcos Rocha também, e os dois se enroscaram. 


O treinador acabou expulso. Pulou a mureta, foi para a arquibancada e, de lá, viu o Palmeiras fazer o gol do título.



O craque da Libertadores

"Hoje, não consegui ser o Marinho", disse o atacante do Santos depois do jogo. 


De fato, ele não encontrou forma de se destacar na grande final. 


Foi muito bem marcado pelo Palmeiras. 


Mesmo assim, foi eleito o craque da Libertadores.



O primeiro tempo

A escalação do Santos, com Sandry reforçando o meio (e Lucas Braga no banco), indicava um time mais retraído. 


Mas não foi o que mostraram os minutos iniciais da partida. 


O time de Cuca começou com mais posse, tentou conquistar o terreno adversário e teve a primeira finalização – em chute cruzado de Pará. 


O Palmeiras, porém, logo conseguiu reagir: amarelou Lucas Veríssimo, chegou bem com Rony, ameaçou em cabeceio de Gómez. 


O jogo ficou pegado, com divididas duras, e se concentrou em disputas pelo meio, com eventuais arrancadas pelos lados. 


As marcações se sobressaíram: Marinho e Soteldo tiveram dificuldades; Rony e Luiz Adriano também. 


As chances de gol foram raras. 


Aos 36, Marcos Rocha avançou bem e acionou Raphael Veiga na área. 


O chute foi para fora. 


Três minutos depois, faltou pouco para Marinho aproveitar cruzamento e abrir o placar.



O segundo tempo


O Palmeiras voltou para o segundo tempo mais incisivo. 


Parecia disposto a tomar o jogo para si, a decidir os rumos da partida. 


Concentrou-se no campo de ataque, cercou a área adversária e ameaçou em cruzamento de Gabriel Menino para Rony. 


O Santos respondeu. 


Em cobrança de falta, Soteldo rolou, Marinho cruzou e Lucas Veríssimo, na segunda trave, desviou para fora – na melhor chance do duelo até então. 


A reação alviverde saiu em cobrança de falta de Raphael Veiga, que quase surpreendeu o goleiro John. 


O jogo seguiu equilibrado, e os treinadores começaram a mover suas peças. 


No Santos, saiu Sandry e entrou Lucas Braga; no Palmeiras, saiu Zé Rafael e entrou Patrick de Paula. 


Quem mais se aproximou do gol foi o Peixe. 


Diego Pituca mandou uma pancada, Weverton espalmou e Felipe Jonatan, no rebote, emendou forte chute para fora. 


Conforme passava o tempo, mais os times demonstravam cansaço, e menos iminente parecia o gol. 


Kaio Jorge, aos 44, tentou uma bicicleta – defendida sem sustos por Weverton. 


O jogo parecia encerrado, à espera da prorrogação, e aí o inesperado aconteceu. 


Cuca e Marcos Rocha se estranharam na beira do campo para pegar uma bola que saiu pela lateral, e o treinador foi expulso. 


Ele pulou a mureta e se juntou ao público na arquibancada. 


De lá, viu o Palmeiras ser campeão. 


Aos 53 do segundo tempo, Rony cruzou, e Breno Lopes, o herói improvável, fez o inesquecível gol que tornou o Palmeiras campeão.



Os campeões

O Palmeiras chega ao bicampeonato da Libertadores. 


Grêmio, São Paulo e Santos se mantêm como os brasileiros mais vencedores do torneio, com três títulos, seguidos ainda por Cruzeiro, Flamengo e Inter, com dois, e Atlético-MG, Corinthians e Vasco, com um.



Fonte: GLOBOESPORTE

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