Itália inicia reabertura de parte dos negócios nesta semana
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MILÃO (Reuters) - A Itália, primeiro país europeu a ser duramente
atingido pelo coronavírus, permitirá que alguns negócios reabram ainda
nesta semana, e cogita a reabertura dos setores de fabricação e
construção a partir de 4 de maio, disse o primeiro-ministro Giuseppe
Conte.
Conte forneceu o esboço mais detalhado até agora dos
planos para reabrir a economia em entrevista publicada no domingo, antes
de anúncio sobre o roteiro do governo para sair do isolamento que será
divulgado no início desta semana, segundo ele.
A Itália, atingida
com força pelo vírus semanas antes de outros importantes países
ocidentais, foi usada como modelo para combatê-lo. O país está sendo
observado de perto em todo o mundo enquanto toma as primeiras medidas
para traçar um caminho para sair de um isolamento rigoroso que impôs no
início de março.
Conte descreveu um processo em fases que permitirá retomar grande
parte da produção no início de maio, embora empresas frequentadas pelo
público em geral, como bares e restaurantes, precisem esperar um pouco
mais. As escolas permanecerão fechadas até setembro.
“Estamos
trabalhando nessas horas para permitir a reabertura de boa parte dos
negócios, da manufatura à construção, em 4 de maio”, disse Conte ao
jornal italiano La Repubblica.
Alguns
setores considerados “estratégicos”, incluindo atividades
majoritariamente orientadas para a exportação, poderão reabrir esta
semana, desde que recebam liberação de prefeitos.
As empresas exportadoras precisam retomar a atividade mais cedo para
reduzir o risco de serem cortadas da cadeia de produção e perder
negócios, de acordo com o premiê.
“Não
podemos prolongar mais esse isolamento ... correríamos o risco de minar
seriamente a estrutura socioeconômica do país”, disse Conte.
Conte
reiterou que qualquer reinício terá que ser gradual, e as empresas
terão que introduzir rigorosas medidas de segurança sanitária antes de
abrir suas portas.
O isolamento colocou uma pressão sobre a
terceira maior economia da zona do euro e os líderes empresariais
italianos pediram que as restrições fossem atenuadas para evitar uma
catástrofe econômica.
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