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É improvável que a temporada de futebol seja retomada antes do verão, diz ministro espanhol
 
 MADRI (Reuters) - É improvável que a temporada de futebol espanhola, 
interrompida como a maioria das principais competições esportivas devido
 à nova pandemia de coronavírus, volte até o verão, disse o ministro da 
Saúde do país, Salvador Illa, neste domingo. 
O presidente da 
Liga, Javier Tebas, tem sido otimista com a necessidade de concluir a 
campanha a fim de evitar perdas coletivas de até um bilhão de euros e 
deu três possíveis datas de reinício: 29 de maio, 7 de junho ou 28 de 
junho. 
A liga produziu um protocolo com diretrizes rígidas para 
os clubes seguirem quando os treinamentos recomeçarem, enquanto o 
Ministério do Esporte da Espanha também estabeleceu um plano para o 
retorno em estádios fechados para impulsionar a economia local. 
Porém, no briefing diário de coronavírus de domingo, Illa teve o cuidado de não marcar uma data para retorno. 
“Não
 posso dizer agora se o futebol profissional será capaz de recomeçar 
antes do verão, seria imprudente da minha parte”, disse ele em 
entrevista coletiva. 
O
 ministro da Saúde acrescentou que os planos da Liga de fornecer testes 
diários de COVID-19 para jogadores, que foram criticados pela associação
 espanhola de jogadores por desviar recursos de grupos com maior 
necessidade, exigem aprovação do governo.
 
 “Há uma ordem do Ministério da Saúde que está em vigor para todos os 
tipos de grupos, incluindo o futebol profissional”, disse ele. “Eles 
precisam colocar qualquer tipo de teste de diagnóstico à disposição dos 
governos regionais”. 
Mais
 de 23.000 pessoas na Espanha morreram devido ao coronavírus, mas no 
domingo o país registrou seu menor número de mortes diárias em mais de 
um mês, quando as crianças foram autorizadas a se exercitar em um 
relaxamento de um dos mais rígidos bloqueios da Europa. 
Illa pediu aos cidadãos que continuem cautelosos e realistas quanto ao futuro imediato. 
“Vamos
 ver como as coisas evoluem antes de decidirmos como diferentes 
profissões retomarão as atividades”, disse ele. “As coisas não serão 
como eram antes. Até recebermos uma vacina, teremos que aprender a 
conviver com esse vírus, que eu insisto é perigoso e não podemos nos dar
 ao luxo de demonstrar falta de respeito”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
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